Aprender a fazer bodyboard

Aprender a fazer bodyboard não é assim tão fácil como pode parecer à primeira vista. Só depois de nos metermos em cima de uma prancha e tentar ir para o meio da ondulação é que nos vamos aperceber como pode ser difícil aprender a praticar este desporto. Mas temos que ser persistentes e não desistir à primeira.

Acima de tudo, convém saber que com o mar não se brinca, e quando somos inexperientes, os cuidados devem ser redobrados. Temos que ter calma e perder algum tempo a analisar se estão reunidas condições mínimas para entrarmos na água com segurança.

Ondas muito grandes, pesadas ou desorganizadas, correntes fortes são logo maus sinais, e se mesmo assim quisermos arriscar e entrar, devemos ter muito cuidado, se quisermos sair de lá pelo nosso pé..

Primeiro há que aprender o básico: como devemos posicionar-nos em cima da prancha, remar e bater os pés.
O primeiro e fácil e quase intuitivo, o corpo deve ser posicionado no meio da prancha, e o peito ligeiramente levantado. Ao principio, as dores nas costas são frequentes.
A remada faz-se quase como se estivessem a nadar em estilo crawl: braço bem esticado e empurrar o máximo que se consegue.
Para bater os pés com eficiência, os pés devem estar metidos dentro de água, e fazermos movimentos quase semelhantes como se estivéssemos a andar de bicicleta. Um erro comum de iniciação, é batermos os pés à tona da água, isso só dos deixa ficar para trás em relação aos outros. A velocidade é o mais importante no bodyboard.

O nosso primeiro obstáculo é aprender a passar pela rebentação das ondas. Existe uma técnica para isso, chamada duck dive(afundar a prancha e o corpo de modo a passar por baixo da onda) e deve ser dominada o mais brevemente possível.
Por isso, para começar, não nos devemos meter num mar muito agitado, é preferível fazê-lo quando estiver mais calmo.

E depois vem a parte complicada: aprender a dropar a onda (decentemente). Dominar o drop(descida) é muito importante pois é a base de todas as manobras.
Para apanhar uma onda, devemo-nos posicionar na sua formação, e remar e bater os pés para apanha-la consoante a sua direcção, esquerda ou direita. A forma como se agarra a prancha é de acordo com a direcção da onda. O braço que vai por fora, deve ir mais ou menos esticado, e a mão deve estar posicionada perto do centro da prancha, o que vai dentro, deve ir deitado e a mão a segurar o a parte da frente da prancha formando o braço um ângulo de 90º.

Não nos devemos atirar as ondas como kamikases sob a pena de nos magoarmos seriamente. Embicanços e enrolos são frequentes se não tivermos cuidado.

Manobras? Não deixem que elas vos tirem o sono antes de dominarem bem o drop..

Não esquecer: fazer sempre uma sessão de aquecimento antes de entrar para o mar é indispensável. 10 minutos são suficientes, e ajudam a evitar males maiores.

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